quinta-feira, 19 de março de 2020




Agamben, corona vírus, estado de exceção e vidas nuas 

Há algumas semanas o filósofo italiano Giorgio Agamben tem escrito breves observações críticas sobre a pandemia do chamado “corona vírus”. O que espanta não é o tom duro de suas palavras – de resto, algo necessário em alguém que, como Agamben, assume o improvável gesto de um parresiasta no tempo de mentira universal que nos coube viver – mas as reações absolutamente míopes, equivocadas e mesmo ferozes com que são recebidas, seja entre a imprensa, seja entre intelectuais. A nós, ao contrário, nos parece que as reflexões de Agamben representam uma das únicas apreciações lúcidas do momento em que (sobre)vivemos, quando as pessoas suplicam para serem tuteladas, postas sob contínua vigilância, encerradas em suas casas e, ao final, contabilizadas como meros viventes ou morrentes. Se a parrhesía é aquela arte grega de dizer a verdade, principalmente diante do risco de um alto custo pessoal, nada ilustra melhor esse modo de vida perdido do que as palavras abaixo, próprias de um verdadeiro filósofo e não de um qualquer assustado lambe-botas do poder de turno.
ASMCM


 Esclarecimentos 
Um jornalista italiano se empenhou, segundo o um bom costume da sua profissão, a distorcer e a falsificar minhas considerações sobre a confusão ética na qual a epidemia está colocando o país, na qual não se tem mais respeito nem mesmo pelos mortos. Assim como ele próprio não faz questão de citar o seu nome, também não vale a pena retificar uma a uma as não poucas manipulações que faz. Quem quiser pode ler o meu texto Contágio no site da editora Quodlibet. Em vez disso, publico aqui outras reflexões que, não obstante sua clareza, provavelmente serão também objeto de falsificação. O medo é um mau conselheiro, mas faz aparecer muitas coisas que até então se fingia não ver. A primeira coisa que a onda de pânico que paralisou o país nos mostra, com clareza, é que a nossa sociedade não acredita em mais nada além da vida nua. É evidente que os italianos estão dispostos a sacrificarem praticamente tudo, as condições normais de vida, as relações sociais, o trabalho, até mesmo as amizades, os afetos e as convenções religiosas e políticas diante do perigo de adoecerem. A vida nua – e o medo de perdê-la – não é algo que une os seres humanos, mas os cega e os separa. Os outros seres humanos, como na pestilência descrita por Manzoni, são vistos agora apenas como possíveis propagadores da doença (untori), que precisamos a todo custo evitar, e dos quais é preciso manter-se à distância de pelo menos um metro. Os mortos – os nossos mortos – não têm direito a um funeral e não é claro o que está sendo feito com os cadáveres das pessoas que nos são caras. O nosso próximo foi cancelado, e é curioso que as igrejas se calem sobre isso. O que se tornam as relações humanas em um país que se acostuma a viver desse modo não se sabe por quanto tempo? E o que é uma sociedade que não tem outro valor que não a sobrevivência? A outra coisa (não menos inquietante do que a primeira) que a epidemia faz aparecer com clareza é que o estado de exceção, ao qual os governos têm nos habituado há tempos, realmente se tornou a condição normal. Existiram no passado epidemias mais graves, mas ninguém nunca havia pensado antes em declarar um estado de emergência como o atual, que nos impede até mesmo de nos movermos. Os seres humanos foram tão acostumados a viver em condições de crise perene e de perene emergência que não parecem se dar conta de que sua vida foi reduzida a uma condição puramente biológica, e perdeu toda dimensão não apenas social e política, mas também humana e afetiva. Uma sociedade que vive em um estado de emergência permanente não pode ser uma sociedade livre. Nós de fato vivemos em uma sociedade que sacrificou a liberdade às assim chamadas “razões de segurança” e se condenou por isso a viver em um perene estado de medo e de insegurança. Não espanta, assim, que contra o vírus se fale de guerra. As medidas de emergência nos obrigam, de fato, a viver em condições de defesa diante de um fogo cruzado. Mas uma guerra contra um inimigo invisível, que pode se aninhar em qualquer outro ser humano, é a mais absurda das guerras. É, na verdade, uma guerra civil. O inimigo não está fora, mas sim dentro de nós. O que preocupa não é tanto, ou não apenas, o presente, mas o que virá depois. Do mesmo modo como as guerras deixaram de herança à paz uma série de tecnologias nefastas, desde o arame farpado até as centrais nucleares, é muito provável que se tentará prosseguir, mesmo depois da emergência sanitária, com os experimentos que os governos não tinham conseguido colocar em prática até então: que as universidades e as escolas sejam fechadas e que as aulas passem a ser só on-line, que as pessoas parem finalmente de se reunir e de conversar por razões políticas ou culturais e passem a trocar apenas mensagens digitais, que em toda parte seja possível que as máquinas substituam todo contato – todo contágio – entre os seres humanos. 

 Giorgio Agamben 17 de março de 2020.
(Trad. Ana Suelen Tossige Gomes e Andityas Soares de Moura Costa Matos)

terça-feira, 15 de novembro de 2016




"Brazilian Legal Culture: From the Tradition of Exception to the Promise of Emancipation"

Olha aí o link para leitura gratuita desse artigo pago:

http://rdcu.be/mE65

Para continuar no espírito:

http://emporiododireito.com.br/ocupar-a-democracia-preocupar-os-poderes/

e

http://emporiododireito.com.br/ocupacoes-estudantis-desobediencia-civil-e-interpretacao-da-constituicao/



quinta-feira, 5 de maio de 2016

PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE 2014 A MAIO DE 2016:


Livros individuais:

1)            MATOS, A. S. M. C.. Filosofía radical y utopía: inapropiabilidad, an-arquía, a-nomia. 1. ed. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2015. v. 1. 216p .
http://libreriasiglo.com/filosofia/23728-filosofia-radical-y-utopia-inapropiabilidad-an-arquia-a-nomia.html#.VytW9oQrLIU

2)            MATOS, A. S. M. C.. Filosofia radical e utopias da inapropriabilidade: uma aposta an-árquica na multidão. 1. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015. 200p . http://www.finotracoeditora.com.br/livros/M48236/9788580542776/filosofia-radical-e-utopias-da-inapropriabilidade-uma-aposta-an-arquica-na-multidao.html

3)            MATOS, A. S. M. C.. O grande sistema do mundo: do pensamento grego originário à mecânica quântica - 2. ed.. 2. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014. v. 1. 136p . http://www.finotracoeditora.com.br/livros/M44452/9788580542059/o-grande-sistema-do-mundo-do-pensamento-grego-originario-a-mecanica-quantica.html


Livros coletivos organizados:

1) MATOS, A. S. M. C.
. Copa do Mundo e estado de exceção: desvio autoritário e resistências populares na pátria das chuteiras. 1. ed. Belo Horizonte: Initia Via, 2016. v. 1. 495p .
https://www.amazon.com/Copa-Mundo-Estado-Exce%C3%A7%C3%A3o-resist%C3%AAncias-ebook/dp/B01CTFBB42?ie=UTF8&keywords=andityas&qid=1462458561&ref_=sr_1_1&sr=8-1

2) MATOS, A. S. M. C.; HERRERA, C. M. (Org.) ; BUENO, R. P. (Org.) . Democracy, justice and exception: the Kelsen-Schmitt debate reloaded in the XXI century. 1. ed. Belo Horizonte: Initia Via, 2015. v. 1. 230p .
http://www.initiavia.com/democracy-justice-and-exception/?rq=democracy%20justice

Capítulos de livro:

1) MATOS, A. S. M. C.
. Copa do Mundo e estado de exceção: uma leitura a partir de um paradigma da normalidade. In: Andityas Soares de Moura Costa Matos. (Org.). Copa do Mundo e estado de exceção: desvio autoritário e resistências populares na pátria das chuteiras. 1ed.Belo Horizonte: Initia Via, 2016, v. 1, p. 31-52.
https://www.amazon.com/Copa-Mundo-Estado-Exce%C3%A7%C3%A3o-resist%C3%AAncias-ebook/dp/B01CTFBB42?ie=UTF8&keywords=andityas&qid=1462458561&ref_=sr_1_1&sr=8-1

2) MATOS, A. S. M. C.. A norma fundamental como instância de auto-esclarecimento da prática jurídica. In: Dimitri Dimoulis. (Org.). A relevância prática da teoria do direito. 1ed.Belo Horizonte: Arraes, 2016, v. , p. 133-160.
http://www.arraeseditores.com.br/a-relevancia-pratica-da-teoria-do-direito.html

3) MATOS, A. S. M. C.. Against plutonomy: towards a coming law. In: Nochta Tibor; Monori Gábor. (Org.). Ius est ars: Ünnepi tanulmányok Visegrády Antal professzor 65. születésnapja tiszteletére. 1ed.Pécs: Pécsi Tudományegyetem Állam- és Jogtudományi Kar, 2015, v. , p. 307-328.
http://real.mtak.hu/28046/1/visegr%C3%A1dy0001.PDF

4)            MATOS, A. S. M. C.. Hans Kelsen and the reductio ad Hitlerum: reflections on the incompatibility between legal positivism and political totalitarianism. In: Andityas Soares de Moura Costa Matos; Carlos Miguel Herrera; Roberto Pinto Bueno. (Org.). Democracy, justice and exception: the Kelsen-Schmitt debate reloaded in the XXI century. 1ed.Belo Horizonte: Initia Via, 2015, v. , p. 93-363.
http://www.initiavia.com/democracy-justice-and-exception/?rq=democracy%20justice

5)            MATOS, A. S. M. C.. Exception of the exception: Carl Schmitt and the limits of law. In: Andityas Soares de Moura Costa Matos; Carlos Miguel Herrera; Roberto Pinto Bueno. (Org.). Democracy, justice and exception: the Kelsen-Schmitt debate reloaded in the XXI century. 1ed.Belo Horizonte: Initia Via, 2015, v. , p. 2506-2691.
http://www.initiavia.com/democracy-justice-and-exception/?rq=democracy%20justice

6)            MATOS, A. S. M. C.. Luchas en red y revoluciones críticas. Algo de Marx en el pensamiento posmoderno. In: José Manuel Bermudo. (Org.). El marxismo en la postmodernidad. 1ed.Barcelona: Horsori, 2015, v. , p. 69-88.
https://es.pinterest.com/pin/384283780685196905/?from_navigate=true

7)            MATOS, A. S. M. C.. Apocalipsis, desesperación y control: el combate político entre la ley de excepción y la excepción de la ley. In: José Manuel Bermudo Ávila. (Org.). Figuras de la dominación. 1ed.Barcelona (Espanha): Horsori, 2014, v. 1, p. 147-157.
http://tienda.horsori.net/cuadernos-para-el-analisis-quaderns-per-a-l-analisi/347-ca-39-figuras-de-la-dominacion-9788415212225.html

8)            MATOS, A. S. M. C.. Más allá de los dogmas de lo estado democrático de derecho: an-arquia, a-nomia. In: Yanko Moyano Díaz; Saulo de Oliveira Pinto Coelho; Gonçal Mayos Solsona. (Org.). Postdisciplinariedad y desarollo humano: entre pensamento y política. 1ed.Barcelona (Espanha): Linkgua, 2014, v. 1, p. 145-162.
http://www.amazon.com/Postdisciplinariedad-Desarrollo-pensamiento-pol%C3%ADtica-linkgua-digital/dp/8490076901?ie=UTF8&keywords=Postdisciplinariedad%20y%20desarollo%20humano%3A&qid=1462458705&ref_=sr_1_fkmr0_1&sr=8-1-fkmr0

9)            MATOS, A. S. M. C.; MILAO, D. A. P. . Quem deve ser o guardião da decisão? Um diálogo entre as teorias da interpretação de Hans Kelsen e Carl Schmitt. In: Cristina Godoy Bernardo de Oliveira; Sergio Nojiri. (Org.). Ética nas relações jurisdicionais. 1ed.Ribeirão Preto: IELD, 2014, v. , p. 39-74.
https://uspdigital.usp.br/tycho/ProducaoAcademicaIntelectualPessoaProducao?codigoPublico=B7A6FE38A40B&nivelFiltroProducao=1&anoProducao=2014&nomePessoa=S%E9rgio%20Nojiri&nivelProducaoClicado=1

Artigos publicados em periódicos:

1)            Matos, Andityas Soares de Moura Costa; FREITAS, LORENA MARTONI . DA CRIMINOLOGIA À BIOPOLÍTICA: O campo e a vida nua como paradigmas do sistema prisional. Quaestio Iuris (Impresso), v. 9, p. 100-121, 2016.
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/18602/15777

2)            Matos, Andityas Soares de Moura Costa; RAMOS, MARCELO MACIEL . Brazilian Legal Culture: From the Tradition of Exception to the Promise of Emancipation. International Journal for the Semiotics of Law, v. 28, p. 1-28, 2015.
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/18163/15791

3)            MATOS, A. S. M. C.. Teses para Ravachol - tempo suspenso, exceção e espetáculo. Lugar Comum (UFRJ), v. 2, p. 151-160, 2015.
http://uninomade.net/wp-content/files_mf/145097708300Teses%20para%20Ravachol%20-%20tempo%20suspenso,%20exce%C3%A7%C3%A3o%20e%20espet%C3%A1culo%20-%20Andityas%20Soares.pdf

4)            MATOS, A. S. M. C.. Hans Kelsen, estado de exceção e Copa do Mundo no Brasil. Cuadernos Electrónicos de Filosofía del Derecho, v. 29, p. 1-23, 2014.
https://ojs.uv.es/index.php/CEFD/article/view/3835
5)            MATOS, ANDITYAS. A multidão contra o Estado: rumo a uma comunidade inapropriável. Revista Brasileira de Estudos Políticos, v. 108, p. 145-184, 2014. http://www.pos.direito.ufmg.br/rbep/index.php/rbep/article/viewFile/P.0034-7191.2014v108p145/269

6)            Matos, Andityas Soares de Moura Costa. A Copa da exceção no tribunal da Teoria Pura do Direito / The World Cup of exception in the tribunal of the Pure Theory of Law. Revista Direito e Práxis, v. 5, p. 49-75, 2014.
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/viewFile/7970/9245

7)            Matos, Andityas Soares de Moura Costa. -UM GOVERNO REVOLUCIONÁRIO POSSUI OS PODERES QUE QUER POSSUIR-: A TEORIA PURA DO DIREITO ENQUANTO TEORIA DA VIOLÊNCIA DIANTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE BRASILEIRA DE 1933/34 - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2014V64P49. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (Impresso), v. 1, p. 49-75, 2014.
http://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/P.0304-2340.2014v64p49

8)            MATOS, A. S. M. C.. Tribute to Enmity. Between Community and Plutonomy. DEMOCRAZIA E DIRITTO, p. 110-136, 2014.
http://www.francoangeli.it/Riviste/Scheda_Rivista.aspx?IDArticolo=52272&Tipo=Articolo%20PDF&idRivista=116

9)            MATOS, A. S. M. C.; SOUZA, Joyce K. S. . Entre consciência individual e autoridade estatal: breves reflexões sobre a desobediência civil no estado democrático de direito. Revista da Faculdade de Direito da UFG, v. 38, p. 149-176, 2014.
https://revistas.ufg.emnuvens.com.br/revfd/article/view/16280

10)          MATOS, A. S. M. C.; CHAVES, S. G. . A educação como direito fundamental: o direito de acesso igualitário ao ensino superior, as ações afirmativas e a crise nos cursos de Direito. Revista da Faculdade de Direito da UFG, v. 38, p. 142-174, 2014.
https://revistas.ufg.emnuvens.com.br/revfd/article/view/16338

Trabalhos completos publicados em anais de Congressos:


1) MATOS, A. S. M. C.
; SILVA, J. P. . Biopoder e biopolítica na era do Império: trabalho, multidão e corpos sem orgão (CsO). In: V Colóquio Latino-Americano de Biopolítica, III Colóquio Internacional de Biopolítica e Educação e XVII Simpósio Internacional IHU, 2016, São Leopoldo. Saberes e práticas na constituição dos sujeitos na contemporaneidade. São Leopoldo: Casa Leiria, 2016. v. 1. p. 329-340.

2) MATOS, A. S. M. C.; NASCIMENTO, Pedro Savaget . The rescripts of Emperor Marcus Aurelius on Family Law and the Law of Liberty. In: Athens Institute for Education and Research Conference, 2015, Atenas. ATINER'S Conference Paper Series. Atenas: Athens Institute for Education and Research, 2014. p. 1-14. http://www.atiner.gr/papers/PHI2014-1393.pdf

3) MATOS, A. S. M. C.; SOUZA, Joyce K. S. . Contracultura e democracia radical: Copa do Mundo, exceção e resistência na pátria das chuteiras. In: Colóquio Internacional Epistemologias do Sul: aprendizagens globais Sul-Sul, Sul-Norte e Norte-Sul, 2015, Coimbra. Democratizar a democracia. Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, 2015. v. 1. p. 199-209.
http://alice.ces.uc.pt/coloquio_alice/wp-content/uploads/2015/08/Livro_DD.pdf

4)            MATOS, A. S. M. C.; SOUZA, Joyce K. S. . Assembleias populares e participação política no Brasil: a experiência da Assembleia Popular Horizontal de Belo Horizonte. In: Colóquio Internacional Epistemologias do Sul: aprendizagens globais Sul-Sul, Sul-Norte e Norte-Sul, 2015, Coimbra. Democratizar a democracia. Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, 2014. v. 1. p. 211-219.
http://alice.ces.uc.pt/coloquio_alice/wp-content/uploads/2015/08/Livro_DD.pdf

5)            MATOS, A. S. M. C.; MATIAS, Pryscilla Gomes . A revolução sem violência: a desobediência civil e outras formas pacíficas de contestação da legitimidade estatal. In: VII Coloquio Internacional ?Teoría Crítica y Marxismo Occidental? Marxismo y Violencia, 2015, Buenos Aires. VII Coloquio Internacional ?Teoría Crítica y Marxismo Occidental? Marxismo y violencia. Buenos Aires: Revista Herramienta, 2014.

http://www.herramienta.com.ar/coloquios-y-seminarios/revolucao-sem-violencia-desobediencia-civil-e-outras-formas-pacificas-de-cont

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CHAMADA DE COMUNICAÇÕES PARA O SEMINÁRIO NACIONAL

COPA DA EXCEÇÃO: DESVIO AUTORITÁRIO E RESISTÊNCIAS POPULARES NA PÁTRIA DAS CHUTEIRAS




O Grupo de Pesquisa “O Estado de Exceção no Brasil Contemporâneo” da Faculdade de Direito da UFMG e o Centro Acadêmico Afonso Pena da Faculdade de Direito da UFMG, responsáveis pela organização do Seminário Copa da Exceção: Desvio Autoritário e Resistências Populares na Pátria das Chuteiras, fazem saber a toda comunidade acadêmica que se encontra aberto o prazo para envio de propostas de comunicações a serem apresentadas no referido evento, respeitadas as seguintes regras e prazos:

1. Serão aceitas propostas de comunicações de alunos de Graduação e Pós-Graduação, Professores e Pesquisadores de todas as áreas do saber que se relacionem criticamente a aspectos jurídicos, políticos, históricos e sociais da Copa do Mundo de 2014.

2. As propostas devem apresentar conteúdo reflexivo e se relacionar a temas como:
- Copa do Mundo e estado de exceção;
- A Copa do mundo e o direito brasileiro;
- Copa do Mundo e mídia;
- Copa do Mundo e resistências populares;
- Copa do Mundo e movimentos sociais;
- História político-jurídica comparada das Copas do Mundo;
- Copa do mundo e autoritarismo político;
- Copa do mundo, cidade e mobilidade urbana; e
- Copa do Mundo e segurança pública.

3. As propostas devem ser enviadas para o e-mail copadaexcecao@gmail.com sob a forma de arquivo anexo do word, contendo nome e breve currículo do proponente, título da proposta, resumo de até 500 palavras e até cinco palavras-chave. Formatação: fonte Times New Roman 12 e espaçamento 1,5.  

4. O prazo para envio se encerra em 25 de abril de 2014.

5. Em 30 de abril de 2014 a Comissão Científica divulgará por e-mail e no blog do evento os nomes dos trabalhos selecionados, bem como os dias em que serão apresentados no Seminário (13, 14 ou 15 de maio de 2014, em Belo Horizonte, MG, Brasil).

6. Os autores dos trabalhos selecionados deverão pagar a taxa no dia da apresentação, segundo a seguinte tabela:
Estudantes de Graduação - R$ 40,00
Estudantes de Pós-Graduação - R$ 50,00
Profissionais -R$ 60,00

7. Todos os autores de trabalhos selecionados e efetivamente apresentados receberão certificados.

8. Os trabalhos apresentados serão publicados nos Anais do Seminário. Os autores interessados em fazê-lo deverão enviar os textos completos à Comissão Científica até 31 de agosto de 2014, sob a forma de artigo científico de até 15 páginas, com fonte Times New Roman 12, espaçamento 1,5, padrão de citação autor-data.

9. Quaisquer dúvidas serão sanadas mediante envio de email para copadaexcecao@gmail.com

Belo Horizonte, 27 de janeiro de 2014.

Professor Doutor Andityas Soares de Moura Costa Matos
Coordenador do Grupo de Pesquisa
“O Estado de Exceção no Brasil Contemporâneo”  

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

ARTIGOS E LIVROS DE FILOSOFIA DO DIREITO, ALGUMA POESIA

Abaixo estão os links para todos meus artigos acadêmicos e livros gratuitos, disponíveis na internet. Há também alguns links para uma pequena parte da minha produção literária.


ARTIGOS SOBRE HANS KELSEN, CARL SCHMITT
E POSITIVISMO JURÍDICO

Estado, direito e justiça na obra de Thomas Hobbes

Decisionismo e hermenêutica negativa: Carl Schmitt, Hans Kelsen e a afirmação do poder no ato interpretativo do direito (em coautoria com Diego Antonio Perini Milão)

Seria a missão da previdência social garantir a felicidade do homem? Breve análise jusfilosófica do problema por meio da doutrina relativista da justiça de Hans Kelsen

Estado de exceção e ideologia juspositivista: do culto do absoluto ao formalismo como garantia do relativismo ético

A norma fundamental de Hans Kelsen como postulado científico

Da possibilidade de uma teoria pura da ciência da informação: reflexões iniciais entre a ciência da informação e a ciência do direito (em coautoria com Max Cirino de Mattos)

Um conflito de conhecimento: indivíduo, inimizade e força no pensamento jurídico-político de Hans Kelsen e Carl Schmitt (em coautoria com Diego Antonio Perini Milão)

Hans Kelsen e o conflito entre política e fé


ARTIGOS SOBRE PODER, VIOLÊNCIA E DISTOPIA

A desobediência civil e os movimentos populares egípcios do século XXI (em coautoria com Joyce Karine de Sá Souza)

Direito, política e símbolo: elementos para uma crítica do Direito Público contemporâneo


Direito, técnica e distopia: uma leitura crítica

NOMOS PANTOKRATOR: apocalipse, exceção, violência


ARTIGOS SOBRE TEMAS DE FILOSOFIA GREGA

Do radicalismo igualitário grego ao universalismo conservador romano: a construção da ideia de república no estoicismo

A Phýsis como fundamento do sistema filosófico estoico 

A inserção do estoicismo no Direito Romano Clássico: os rescritos do Imperador Marco Aurélio sobre direito de família e direito à liberdade (em coautoria com Pedro Savaget Nascimento)

Saúde mental e equilíbrio da alma na doutrina ética do estoicismo

O Pórtico e o Fórum: diálogos e confluências entre o estoicismo e o Direito Romano Clássico

É o mesmo o ser e o pensar: notas sobre realidade e linguagem no pensamento grego originário


LIVROS GRATUITOS

Estoicismo imperial como momento da idéia de justiça: universalismo, liberdade e igualdade no discurso da Stoá em Roma

A concepção de justiça de Hans Kelsen em face do positivismo relativista e do jusnaturalismo absolutista


Estado de exceção e biopolítica (livro coletivo coorganizado com Renato César Cardoso)


POESIA E TEMAS VARIADOS

Homenagem a Eugénio de Andrade, morto

Link para livros de poemas on line (Lentus in Umbra e OS enCANTOS)

Poemas na Revista das Letras da Galiza (Espanha)

Poema: Língua de Fogo do Não

Conto: O Nome

Tradução de cinco poemas da França renascentista

Abandonado pelo universo (resenha sobre a Correspondência Completa de Jean-Arthur Rimbaud)

Os inimigos invisíveis: entrevista com Juan Gelman (em coautoria com Leonardo Gonçalves)

Al-Andaluz e a poesia de Juan Gelman em tradução (vídeo do youtube)

Um homem em estado de alerta: resenha de Walden de Henry David Thoreau

Star Wars e a minha Faculdade de Direito

Entrevista de Andityas Soares de Moura Costa Matos para a Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais

Para compreender a Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen

A opção pelo curso de Graduação em Direito